quinta-feira, 30 de julho de 2009

De noite na cama


Tenho tido sonhos meio cubistas, meio surrealistas, meio psicanalistas. Sonhei que estava visitando uma pessoa no hospital. Depois, estava comendo uma picanha mal passada. Outra noite, corri em uma maratona e fiquei molhada. Também já estive doente e grávida por estas noites (acho que foi quando comi carne). Sonhei com pessoas e lugares que não se combinam, no futuro e no pretérito imperfeito. Vivi aquela sensação estranha de estar flutuando e, de repente, cair na cama, como se voltasse para o próprio corpo. Acordo nervosa, agitada, como se tivesse saído de uma sala onde estava sendo julgada; como se tivesse tomado 20 expressos. Se consigo voltar a dormir, pumba, outro sonho Guernica. E ele vem com tudo, já no meio da trama, sem preâmbulos ou introduções. Só pode ter uma causa: minha vida consciente está tão boa que meu inconsciente está precisando de um pouco de problema ou querendo trazer alguns de volta.

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