domingo, 27 de setembro de 2009

mal necessário

"Sou um homem, sou um bicho, sou uma mulher
Sou a mesa e as cadeiras deste cabaré
Sou o seu amor profundo, sou o seu lugar no mundo
Sou a febre que lhe queima mas você não deixa
Sou a sua voz que grita mas você não aceita
O ouvido que lhe escuta quando as vozes se ocultam
Nos bares, nas camas, nos lares, na lama.
Sou o novo, sou o antigo, sou o que não tem tempo
O que sempre esteve vivo, mas nem sempre atento
O que nunca lhe fez falta, o que lhe atormenta e mata
Sou o certo, sou o errado, sou o que divide
O que não tem duas partes, na verdade existe
Oferece a outra face, mas não esquece o que lhe fazem
Nos bares, na lama, nos lares, na cama.
Sou o novo, sou o antigo, sou o que não tem tempo
O que sempre esteve vivo
Sou o certo, sou o errado, sou o que divide
O que não tem duas partes, na verdade existe
Mas não esquece o que lhe fazem
Nos bares, na lama, nos lares, na lama
Na lama, na cama, na cama."
Ney Matogrosso

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

UMA (minúscula) CASA, TÃO (singelamente) ENGRAÇADA...


PROBLEMAS DE MORAR EM UM APARTAMENTO MINÚSCULO
- Não dá para deixar nada desarrumado. Um prato na pia já é pia suja; cinco livros na mesa e uma bolsa desarrumam totalmente a sala.
- Cozinhar também tem limites – nem me venha com feijão ou peixe. Omelete e alho com cebola também só rolam se todas as possíveis portas estiverem fechadas.
- A cachorra pode ser um problema: quando ela gruda no meu pé, ficamos nos esbarrando. Fez xixi no jornal, limpo na hora. Sorte que é a Shú.
- Cadeiras e estantes viram um anexo do armário de roupas. Tudo vira mancebo.
- Trombo aqui, tropeço ali, derrubo alguma coisa... Os objetos aparecem na sua frente de uma forma mágica. E dá-lhe hirudóide.
- Inevitavelmente, participo da vida dos meus vizinhos. Discussões, gargalhadas e até banho. Imagino (e temo) que eles também sabem muito de mim.


E OS BENEFÍCIOS...
- Ligo a televisão e posso ouvir de absolutamente qualquer ponto em que estiver. Mesmo com a torneira aberta. Mesmo durante o banho. E nem precisa ser em alto volume, não.
- O ventilador acaba arejando quase todo o pequeno espaço. Se tivesse ar condicionado, era só botar no baixinho e isso aqui viraria um Canadá fácil fácil.
- Receber gente é bacana porque as pessoas ficam pertinho. Ninguém precisa parar de conversar para buscar algo na cozinha.
- Ao sair do banho, vou para o quarto e, ao pisar na sala, percebo que os cheirinhos de sabonete e hidratante perfumaram a casa toda.
- Quando preciso de alguma coisa, é só esticar o braço ou, no máximo, dar umas duas ou três pernadas. Tudo à mão. Tudo com muito esmero.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

As imagens que me restaram


A Intervídeo fechou. Uma das locadoras mais antigas de Bauru, fez parte da minha infanto-juventude desde quando minha mãe comprou um videocassete Panasonic do Paraguai, um luxo na época. A atendente Andréa continuava lá, o dono Luís vendeu para outro Luís, mas a Intervídeo não resistiu ao aluguel do imóvel e, com certeza, a diminuição da locação dos filmes, agora assistidos via internet.

Recebi o email falando sobre a liquidação do acervo. Nem fiz lista, mas fui lá conferir com minha mãe. Encontrei Fabrício – o que era quase certo. Eu mesma nunca fui de comprar filmes para mim. Lá, porém, não tinha como resistir. Vários DVD´s estavam com o preço de uma locação: cincão. O resto, era 8, 10 ou mais reais. Mas os melhores já haviam sido vendidos, claro.

Consegui achar nove, que somaram 65 reais. A lista das novas aquisições, para quem quiser emprestado:

- Cidade Baixa: os três, Wagner Moura, Lázaro Ramos e Alice Braga, em um triângulo amoroso muito sensual. Lembro de alguns momentos, e vai ser bom re-re-assistir.
- “Coisa Mais Linda – Histórias e Casos da Bossa Nova”: não conheço, mas gosto de tudo que envolve o Rio de Janeiro entre as décadas de 50 e 70.
- Carne Trêmula: tem uma cena de sexo belíssima. Acho que comprei por causa dela.
- Hamlet (com Ethan Hawke): era o único shakespeareano que tinha disponível. E era R$ 5. Não tem muita qualidade, não. Se alguém quiser uma linda adaptação do Shakespeare, eu tenho a melhor: “Titus”, presente do Fá.
- “O Labirinto do Fauno”, do Guilherme Del Toro. De babar. Não tem como não gostar.
- “Amarelo Manga”, do Cláudio Assis. Da primeira e única vez que assisti, precisei parar a cena do abate de um gado porque passei mal literalmente. Não sei se consigo, mas quero encarar novamente.
- “Irreversível”: outro filme que abala qualquer estômago mais sensível. Duas cenas pesadíssimas e muito longas, que mexem comigo sempre que vejo. E já vi várias vezes – sempre passa no Telecine Cult. A primeira, do espancamento protagonizado pelo Vicent Cassel; outro do estupro da belíssima Monica Belucci.
- Wall-E. Aaahhh... Eva, Eva...
- E o mais caro de todos, dezlão, “Grease – Nos Tempos da Brilhantina”: sei de cor, cresci com esse filme na seção da tarde em uma época sem nem videocassete. Eu e minha irmã fazíamos as coreografias, e eu tentava aprender inglês nas músicas (única parte não-dublada dos filmes que iam para a tevê). Agora, tenho acesso a assisti-lo com áudio em inglês. Parece outro filme, mas que me transforma na mesmíssima menininha dançante sempre que John Travolta e Olivia Newton-John começam a encenar Summer Nights. “Tell me more, tell me more...”. Alguns filmes e músicas voltam o tempo da vida.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Ânimo resistente

Vim absurdamente feliz para Bauru ontem. Rodei cantando tanto pelas estradas que acordei meio rouca hoje. Ouvi zilhões de vezes Feijoada Completa, Aos Meus Amigos, Samba do Grande Amor, João e Maria e Vai Passar, que acorda até defunto. Não entendo de onde saiu tamanha animação, considerando que eu vinha de dias de pouco sono e muita animação na minha cidade paranaense querida. Não me incomodei nem com o sol irritante da estrada; ajeitei a blusa e a bermuda para aproveitar o bronze. Mas meu ânimo seria testado.
Passei na casa da minha mãe, conversamos bastante e fomos comprar o ingresso para o show do Ney Matogrosso. Em menos de duas horas, notícias ruins sobre a saúde de pessoas que conheço. Fiquei chocada com um primo de quarenta e poucos que teve um infarto ontem mesmo. Está bem, mas foi um infarto. Resisti, e investi uma grana para minha mãe assistir ao show sentadinha em uma mesa de quatro lugares. Pensei que meus queridos Fabrício, Laura e/ou Paola ocupariam as outras duas cadeiras, já que, no sábado, vamos ter um almoço na piscina da amiga italiana e já engatamos a balada de Ney à noite.
Quando finalmente cheguei na minha casa, a carga de energia positiva quase explodiu. Shú, que havia ficado aqui esta semana que fui para Londrina, quase surtou de tanta alegria ao me ver. Nunca a vi tão feliz, tão animada, querendo me lamber, abraçar, subir nos meus ombros e escalar minha cabeça. Chorou horrores. Uma fofa.
Descansei por meia hora para ir ao meu novo ginecologista. Quase não consegui acordar, e o fiz sob protesto e com um mau humor do cão. Troquei de médico porque o antigo, conhecidíssimo na cidade, vivia me aterrorizando para ter filhos, que o tempo está passando... O cara é um parteiro na cidade, e eu percebi que ele gosta mesmo de mulher grávida. O novo gineco é muito bom, atualizado e fez um exame que me chocou. É como uma ultrassonografia interna (que as mulheres sempre fazem), só que colorida e com televisão para eu acompanhar tudo. Muitas mulheres detestam esses exames, e acho que também não gostariam de ver tudo. Eu adorei! Vi os meus órgãos e fui elogiada por ter um útero bonito e saudável. Mas, pela primeira vez, vou precisar fazer uma mamografia, aquele exame que aperta o seio feito um tostex. Tudo bem. Eu já imaginava que estava na hora. Sem desanimar, Márcia.
Ainda deu tempo de esperar a Milena chegar de ônibus da APAE e pegá-la no colo quando ela desce, às gargalhadas, falando tchau para os colegas e fizendo: “tchau, vai com Deus, amém”. Mi sempre faz assim. Quero ver se fecharem, de verdade, as APAES. Já quase fiquei brava ao pensar nessa notícia que ainda está engasgada no meu discurso. Mas a gargalhada da Mica tomando banho apaga qualquer encucamento.
Ao voltar para casa, outra festa da cachorra, que achava que eu tinha ido para Londrina novamente. Depois, tive a alegria de conseguir conversar com Laura, Fá e Pá, mesmo que rapidinho. Detesto quando venho para cá e não falo com eles. Mas Laura me deu uma notícia que mostrou quão cansada estou e quase me irritou. O show do Ney não é sábado agora; é no próximo, dia 26! Melhor dormir. E bastante.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Pelo jornalismo quente


Sei que sou só elogios a Londrina, essa cidade que conheço há uns 20 anos e que me conquistou só agora. Passei e me matriculei na UEL, mas fiquei na Unesp. Depois, relutava sempre quando minha irmã rasgava elogios. Mas foi só ficar poucos dias para engressar na turma “Prozac” que adora o norte do Paraná.

Tanto amor não esconde seus defeitos. Preciso admitir que um problema me incomoda muito por lá: os jornais. Sempre achei que eram fortes, históricos, importantes. E eram. Mas estão passando por uma fase muito ruim, ficando quase parecidos com revistas em uma época que até o Jornal Nacional amplia as matérias ao vivo, quentes, para dar fervura à mensagem jornalística e ao casal, é claro.

Os dois principais diários londrinenses são os que mais me intrigam. O JL, por exemplo, é ótimo por ser formato berliner, gratuito e estar em qualquer lugar. Todos tem acesso ao jornal que faz parte do grupo RPC. A Folha de Londrina é mais antiga, mais tradicional, tem toda uma história de respeito no meio jornalístico. Mas as capas são frias, as pautas são geladas, as fotos não tem expressão e algumas matérias vem completamente incompletas, com uma única fonte... Aliás, tem mais Classificados do que textos.

Parecem dois gigantes, mas são de gelo. Semana passada mesmo, com aquela chuva absurda, o Jornal Hoje entrando ao vivo de Londrina, e os impressos daqui não fizeram a “ronda” dos prejuízos nos bairros, não mostraram em fotos da chuva e um deles nem mencionou que a UEL ficou sem energia elétrica. O texto era genérico, sobre a região Sul do país, São Paulo e as explicações para o mau tempo. Dia de chuva forte é difícil em qualquer redação. Desmarcam-se compromissos importantes para cobrir os torós tropicais.

A explicação para tal linha editorial vem do processo produtivo. Aparentemente, os jornais de Londrina fecham cedo mesmo. Plantão no sábado pode ir só até às 16h. Notícia de última hora é recurso apenas para o rádio, tevê e internet – meios bem sevidos na cidade.

Tento, tento, e não entendo como um impresso pode se dar ao luxo de ser concluído tão cedo, se considerarmos que é o meio de comunicação de massa mais velho (em todos os sentidos). Em Bauru, a concorrência acirra o esticamento do deadline, que é condicionado apenas pelas negociações com a gráfica e seus horários. Qualquer pauta agendada ou inusitada faz repórteres e editores pescoçarem no jornal (termo usado para esticar a noite na redação).

Um exemplo clássico da “cidade sem limites” é a morte da princesa Daiana, que fez o Jornal da Cidade parar tudo e ser o único impresso em Bauru (quicá do interior inteiro) a sair com a notícia, mesmo atrasando a entrega. Até a Folha de S.Paulo que vem para as cidades menores não publicou o assunto que dominou o dia inteiro no mundo todo.

Eu mesma já me segurei na redação por diversos fatos jornalísticos, ainda mais quando fazia a capa: Libertadores da América, vários outros campeonatos, sessão da Câmara Municipal, acidentes, assassinatos, prisões importantes, chuva torrencial e até show do U2. É natural no jornalismo. A notícia deve ser apresentada ao leitor de forma completa até o último momento possível.

Defendo, aliás, que todos os jornais exponham o horário de fechamento em cada edição. É mais honesto para quem faz e para quem consome os impressos. Mas quero ver qual tem coragem, porque não deve ser fácil convencer alguém a comprar, ao meio-dia, um jornal que fechou às 16h12 do dia anterior.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

AO VIVO!


Primeiro radiojornal com o pessoal de jornalismo da UEL foi ao ar hoje. Aliás, acabo de sair de lá, mas, quando cheguei para começar o trampo, perto das 18h, parecia o caos. Pensei quão louca eu sou por aceitar algo que não é diretamente a minha área e, pior, para substituir uma professora que é unanimidade de competência e admiração no curso. Flávia Bespalhok nos deixou para a Federal do Paraná, mas fez tudo tão ajeitadinho que, com certeza, estava lá no nosso estúdio.

Guilherme era o editor-chefe. Gente boníssima e fumante, ele me ajudou pacas. Também tem a Soraia, monitora da disciplina e enturmada com o pessoal. André, técnico do estúdio, que tem uma tranqüilidade de quem nasceu no rádio – e nasceu - além do seu Luís, é claro, um belo senhor que nos auxilia no departamento. Tudo muito bem, eles todos ótimos e pisando em terreno conhecido.
Só faltava eu deitar e rolar.

Editores, repórteres, pauteiros, notebooks, fones de ouvido e cafés agitavam a sala de aula que fizemos de redação. Mas parecia tudo calmo, até demais, considerando a iniciante neurótica que sei que sou. Os problemas apareceram de paulada, como sempre acontece no jornalismo. 20h30 e ainda não tinha todos os blocos indo para impressão. Quando foram, só a primeira parte do programa foi impressa. Além disso, o aluno responsável por levar uma aluna-repórter para fazer uma das entrevistas ao vivo sumiu. Nosso radiojornal, o “Fôlego”, que frequentemente chamamos de “Sufoco”, é divulgado nos alto-falantes do CECA (onde fica o departamento) às 21h. Na corrida para botar tudo num pen-drive, imprimir o script in-tei-ro, fazer os espelhos, atrasamos 15 minutos do previsto. Fiquei pensando que Flávia teria infartado ali mesmo ou, mais provavelmente, não teria deixado o caldo entornar assim.

Vambora.
No estúdio, no início, todos tensos. Aí, entrou o primeiro “ao vivo” (quando o repórter vai até o local, eu ligo para ele, coloco na escuta, e fazemos a entrevista no ar). Quando terminou, todos soltamos um “aaahhh”, “iiiuuuhuuu”, “legaaal”, “yeees”, “maaassa” (acho que essa fui eu). Que energia boa! Entrei totalmente no ritmo adrenalínico do rádio. Programei o próximo “vivo”, liguei para a Mari que entrou no ar, entrevistou o cara ali, fechou a matéria, e mais gritinhos foram ouvidos no estúdio enquanto André colocava vinhetas comerciais (da Cremogema, bala de leite Kid´s, BomBril antigo...).

No terceiro bloco, um desafio. Faríamos um “vivo” na rua, e outro no estúdio, com o repórter entrevistando, pelo telefone, um jornalista que escreveu a biografia do técnico que mais tempo ficou no Tubarão (também conhecido como LEC, Londrina Esporte Clube). Com a energia exalando, o tempo das entrevistas deu super certo. Para não mentir, nosso radiojornal, que é programado para 50 minutos, ficou com 50’42” (linguagem de rádio para determinar minutos e segundos). Mega huhu! Flávia ficaria orgulhosa.

Depois dos gritos, os comentários das loucuras, os errinhos que já percebemos e que nos fazem rir num misto de tensão e satisfação que só jornalistas conhecem, Gabi veio tirar a clássica foto da equipe. Logo avisei que nosso sorriso não viria do “x”, mas do “Flaaaviaaa”, nome aberto de uma professora que foi minha banca no concurso, minha querida no departamento, e a mentora de tudo isso.

Duvido que, depois de tudo, vou conseguir dormir cedo para dar aula amanhã.
Tudo bem.
Fico no ar, feito uma radialista.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

O único timãããããão


Depois de dois dias intensos de trabalho e calor, um expresso no pátio São Miguel e dois cappuccinos em casa para me manter acordada, depois de dois Felipes goleiros incríveis, um a zero para o adversário, lances voadores de acelerar o coração, vinho para tentar me acalmar, meu Corinthians me fez gritar de doer a garganta com o primeiro gol. Decidi vir para o blog escrever. Comecei a digitar este mini-post (porém, um mega-twitter), mas parei para gritar novamente, ao som da comemoração na tevê e nos ares de Londrina, segunda maior torcida preto-e-branca. Quase 44 do segundo tempo, dois a um! Posso pedir mais? Os outros clubes podem ser bons, mas continuam um “grande time”. Só corintianos podem gritar no superlativo: “Timããããão”.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Alunos virtuosos

Eles me animam, me instigam e, principalmente, me ensinam muito. Não aquela coisa chavão de que o professor aprende durante a aula – isso é fato. O lance é que meus alunos, cada vez mais, são minha fonte de informação para questões de internet. E olha que nem preciso perguntar nada. É automático, orgânico - mais para eles do que para mim, que desconheço o que a geração gadget acha natural.

Foram apenas duas turmas na volta às aulas da UEL e os alunos de jornalismo já me deram informações que eu desconhecia.

Um: todos, ou quase, tem twitter, essa ferramenta que, na minha balzaca opinião, já que nem conheço in loco a bagaça, serve mais para as pessoas públicas se autopromoverem do que para interagir com os amigos. Com um brother de verdade, a gente liga pra conversar ao vivo, manda torpedo de madrugada, elabora altos emails... Se esse texto fosse para o twitter, com seu formato de 150 caracteres, eu não terminaria nem a terceira frase.

Segundo: uma aluna querida me informou que, ao digitar meu nome, o google completava automaticamente. Fiquei assustava e fui experimentar. Márcia tem um monte, mas aí quando chega o Buz, eu apareço. Depois, tentei com o Neme, e também deu certo. Marcia Ne já é suficiente para eu ser googada por completo, com nome de mãe e pai.

Curioso é verificar até qual vogal ou consoante uma pessoa continua virtualmente anônima. Interessado? Pode ir lá. Tenho certeza de que vais googar a si mesmo e ao próximo, acertei?