sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

São Paulo, me and myself

Como pode uma cidade ser tão prejudicada pela chuva?
Fiquei chocada com as imagens de São Paulo esta semana.

Lembrei da sensação de estar lá, parada na marginal, em uma das primeiras vezes que fui sozinha, e o tempo começando a fechar com o trânsito quase congelado... Também teve outra vez que o motor do Santana bordô começou a esquentar no caminho para o médico da minha mãe. Tudo parado. Não tinha para onde fugir.

Fico pensando se Londres fosse prejudicada pela chuva que cai quase o ano todo... Não muda tanta coisa porque o transporte é feito pelo tube.

Como fazem as mães em trabalho de parto, paradas na avenida Paulista, em plena sexta-feira... Imagino que seja quase impossível passar, no horário do almoço, para dar um abraço em um amigo que está com problemas. Para ter o mínimo de tranqüilidade, precisa-se morar, trabalhar, malhar, comprar e namorar no mesmo bairro.

Apesar de sempre ter tido sorte nas minhas idas à capital, São Paulo me deixa impotente. Meu conhecimento é absurdamente limitado a uma pequena fatia, fato que, certa vez, me deixou na saia justa, já que a ponte Eusébio Matoso estava interditada e eu não sabia entrar na capital! Eu sei que logo depois vem a Cidade Jardim etc etc, mas eu me sinto tão segura entrando pela Eusébio Matoso...

Quando morei lá, ainda uma meninota, tive um ano difícil em um pensionato enorme. Fui roubada lá dentro e ao lado do MASP. Acabei me relacionando pouco com a cidade, já que o vestibular me trouxe de volta para Bauru. Mas não saí com raiva da cidade. Fui embora olhando para trás, como se soubesse que inevitavelmente poderia voltar.

São Paulo mexe com a minha segurança/insegurança. Me sinto forte quando estou lá dentro. É bom ser anônima. É incrível ver pessoas tão diferentes zanzando nas mesmas ruas, de judeus ortodoxos a hare krishnas. É inebriante se sentir aprendendo o tempo todo naquela combustão que é visível e acessível. Mas essa força só acontece quando avisto o prédio da Editora Abril, faço a curvinha para sair na marginal e entrar de vez na fortaleza urbana.

(Man)tenho minha fascinação, mas sinto pena de São Paulo. É estruturalmente problemática. Falta parque. Sobra carros de uma pessoa só. As motos assustam e, sinceramente, outdoor ou pichação é o de menos...

São Paulo é meu caos e meu desejo.

É “avesso do avesso do avesso do avesso” de mim.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

missing him...

Fez dois anos que ele se foi.
Parece muito, parece que foi ontem, parece que ainda não aconteceu.

Quando estamos lá, na piscina, alguns barulhos me fazem pensar que ele vai entrar com seu carro, beijar nossa testa, comentar nossa cor de esmalte, oferecer alguma coisa, rir com a gente, demonstrar alguma insatisfação sobre uma notícia, ser sincero e gentil ao mesmo tempo...

Flávio era assim.
Intenso, sempre estava apaixonado por alguma coisa: um texto, uma idéia, uma palestra, uma festa, um projeto. E gostava de dividir tudo comigo, ouvir minha opinião... Nós conversávamos muito.

Ele foi literalmente um step-father para mim: me aconselhou, me ajudou, me apoiou tantas vezes, brigava comigo, fazia as pazes comigo, foi meu fiador, me abraçava como ninguém...
Com certeza, era mais que um “tio”; era praticamente um pai.

Aí, veio o jornal, e ele virou meu diretor. Que luxo ter o de Angelis todo dia ali, tentando nos proteger em tantas situações adversas de uma redação diária. Mesmo nos plantões, nos domingos à tarde, ele passava por lá fazendo sua caminhada. Vinha no canto da minha mesa e perguntava: “Está tudo bem? Vocês precisam de alguma coisa? Já estão fechando? Você almoçou?”.

Era o chefe de coração grande, de várias reuniões, que emprestava seu carro para nossas reportagens urgentes e que efetivamente lia o jornal; era transparente, escorpião, sincero, brigão e nos respeitava como ninguém.
Éramos uma família ali, mas ele já era a minha há muito tempo.

Hoje, chorei a saudade dele na minha vida.
Em um mundo de tantas pessoas descartáveis e não-recicláveis, tem gente que é, sim, insubstituível.

sábado, 24 de janeiro de 2009

Livre-arbítrio?

Querem que você viva a vida que escolheram.
Esperam que você faça sempre o mais conveniente. Conveniente para eles.
Mesmo quando superadas as suas próprias expectativas, você vê que nunca vai atingir as metas que os outros impuseram para ti.
Seu caminho se confunde com o dos outros.

Se você fica firme no seu propósito, parece um alien.
Se, por acaso, acaba cedendo em demasia, perde sua própria voz.

Na Vila de Santa Thereza, ninguém pode ser só.
Nem só ser.
Deve-se servir e vir e sorrir e fazer e atender sem nem pestanejar.
Assim que você vai desempenhar um pedido, chega mais um, chega a reclamação, chega a teimosia do outro que não encontra lugar em você.
Sua individualidade se foi, e o que te resta é o altruísmo que já nem traz mais prazer. A própria dor, o próprio eu, evapora. Transforma-se em meia dúzia de purpurinas que não conseguem iluminar nada.

É justo cobrar o que não se dá?
É possível equalizar?

Deve ser por isso que há tanto se prega que Deus deve ser nosso centro.
Porque quando o ser humano se acha no ponto mais importante do universo, prejudica não apenas ele próprio, mas principalmente o mundinho que o circula, a atmosfera toda, as energias circulantes, o céu... e Deus, que não aguenta nos ver tão amarrados, vira a cara, fica de mal, te bota na geladeira...

Quem sabe da própria vez.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

meninos X meninas


Detalhe: os vestidos nem entraram na lista de opções femininas!

Mesmo assim, adoro ser menina!

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

A saga do bolo perdido

Não sou muito boa em organizar eventos. É uma limitação recorrente da minha vida. Se alguém me der uma tarefa com prazo, eu cumpro, mas montar uma festa nunca foi meu forte. E o mais engraçado é que, depois de uma certa idade, a mulher começa a ter essa conseqüência da vida adulta: organizar o chá-de-bebê da irmã, o chá-bar dos amigos, o chá-de-cozinha da prima, a festa do chefe, da amiga, do marido, dos filhos...
Eu me acomodei na situação de não-organizadora-de-nada porque a Paola sempre assumiu, com distinção, as festas desses últimos 20 anos. Ela pensa em tudo e ainda lembra de tirar as fotos que vai nos felicitar depois. Mas sexta-feira foi o dia dela, do aniversário dela, que há tempos na comemorávamos properly.
Pazinha programou uma parte: reservou o melhor espaço em uma casa noturna que ia receber uma boa banda, chamou todos os queridos e levou docinhos artesanais para nos deliciar. Mas Laura, Karina e eu resolvemos assumir o papel da aniversariante e comprovar a tese dela: não há aniversário sem bexiga e bolo. A semana toda foi de troca de telefonemas entre las tres amigas... Mas a saga começou mesmo na sexta.
16h30 fui comprar as bexigas. Optei pelas brancas com bolinhas pretas. Achei tão elegante quanto a aniversariante de 35 anos. Na seqüência, desci para buscar o bolo e já deixá-lo na geladeira da casa noturna, conversando ao celular com a Karina, que tinha um lugar para encher os balões para a gente. Eu não levo nenhum jeito para a coisa...
Fui ao bifê da tia da Ká e saí de lá com o carro lotado de bexigas rumo ao local da festa. Eram apenas cinco quadras, mas aquele pequeno trajeto foi uma doideira. Primeiro porque não dá para ver muita coisa com um monte de bolas brancas comprimidas nos vidros. Depois, um balão estourou e eu quase bati o carro de susto! Aí, vi um carro igualzinho ao da Paola e queria morrer... Sentimento de quem está fazendo uma coisa escondido...
Ufa! Cheguei ao local e protagonizei uma cena de filme francês: desci do carro com um cordão cheio de bexigas amarradas voando nos céus de Bauru. Atravessei a rua saltitante!
Tive sorte: a banda estava “passando o som”... Fiquei lá, dançando U2, a Ká chegou e me ajudou a prender as bexigas. Mas, entre uma regulagem e outra do amplificador, algumas estouraram. Voltei para casa com medo de que, mais tarde, não tivesse nenhuma sobrevivente. Pior: ter apenas duas, como se fosse final de festa!
Felizmente, deu tudo mais do que certo. A Pá, quando chegou, não acreditou que era para ela. Ficou super feliz e nem ligou que os balões petit-pois se tornaram, quando cheios, bexigas com estampa de “dálmata”. Foi o comentário da noite, já que nossa amiga não é fã de cachorros.
Aí começou a saga do bolo. Como sei da minha limitação e falta de experiência no assunto, avisei Dani Guedes, Giuliano e Giovana para me lembrarem de pedir o bolo na hora certa que, obviamente, eu não saberia qual era.
Mas o momento chegou quando Biba e Pará, queridíssimos, precisaram ir embora. Pronto: baixou a party planner em mim e saí para buscar o bolo. Não havia garçom à vista e a casa estava lotada... Entre muitas lutas corporais, alguns pisões no pé, avistei o bar. Assim que consegui milagrosamente chegar ao balcão, percebi que estava no meio de uma briga entre dois boyzinhos! Nossa, se tem uma coisa que eu odeio é briga. Sorte que logo um moço me puxou e tirou da muvuca. Um desconhecido anjinho no meio de um lugar hostil.
Decidi voltar para perto do camarote. Eles que teriam de levar o pacote até a nossa mesa anyway. No caminho, pedi para um segurança levar o bolo da Paola, para a chapeleira levar o bolo da Paola, para o meu primo achar o bolo da Paola e, finalmente, encontrei a moça que nos atendia e supliquei pelo bolo da Paola. “E não se esqueça das velinhas”, recomendei.
Cheguei ao nosso cantinho sã, salva e com o mesmo copo de uísque nas mãos. Havia virado água gelada com essência de scotch. Quando eu vejo, a garçonete vinha com uma caixa. Lembrei vagamente que eu trouxe um pacote embrulhado. Quando ela abriu, tinha um chocolate branco que não era nem de longe a cobertura de brigadeiro que eu havia levado. A tchurma toda tentando desesperadamente esconder da Paola o que ocorria ao lado dela.
Um dos garçons inclusive perguntou para a aniversariante se era ali que estavam esperando um bolo! Puxei ele e quase gritei: “O bolo é surpresa!”.
Esperamos, dançamos, esperamos, mais uma dose, e nada...
Não agüentei e saí, novamente, à procura do bolo. Parecia uma selva que eu tinha de atravessar, com gente se amarrotando, se cumprimentando, querendo conversar... Sim, porque as pessoas estão curtindo a noite, não em uma missão!
Pisei firme no meu propósito e fui procurar outro garçom para saber o motivo da demora. Temi que eles tivessem dado o bolo a outro aniversariante... Achei que minha carreira de organizadora acabaria ali. Quando dei de cara com o dono do bar, pedi, em tom de desespero, para que ele resolvesse o problema. Incrível: em 10 minutos o garçom apareceu com o bolo do jeitinho que eu lembrava! Aflita, perguntei das velinhas. “Estão no bolso, fica fria”, tentou me acalmar o moço. Pazinha nem percebeu, curtindo sua mocidade como ela merece. Quando ela se virou, os 35 anos dela estavam ali, acesos, mais reluzes que a iluminação do lugar.
Agradar quem se ama é isso: o prazer do brilho no olhar da pessoa, o abraço sincero, o obrigado do fuuuuundo do coração, o “não acreditooooo!!!”... Melhor ainda é contar todas as peripécias que ela nem imaginou que estavam acontecendo. E a Pá curte.

Mas, dá próxima vez, sinceramente, levo o bolo em um isopor e deixo embaixo da mesa!

Dias sem escrever

Primeiro, Laila e Mirelle em Londrina com uma virose absurda. Minha mãe vai para lá ajudar. Assim que ela vai, Mileninha passa mal. Eu contorno a situação, ela melhora e minha mãe volta para Bauru. Assim que ela chega, minha cachorra começa a passar mal. Nós duas no veterinário em pleno sábado à noite. No domingo, assim que eu achei que poderia respirar e ver minha prima linda que estava aqui, veio o pior: minha mãe, que pegou a tal virose, começa a passar mal como eu nunca vi. Norma é uma rocha, mas ficou frágil com as horas e horas de dor que passou. E eu só pedia para passar... Doeu ver minha mãe daquele jeito e meu pai e minha irmãzinha tão desesperados.

Ah, last but not least, a bateria do meu celular decidiu parar de vez no meio do turbilhão.

Felizmente, estão todos quase 100%.
Só eu que fiquei triste por não ter visto a Ká, cansada porque não tenho dormido, e desligada por estar sem o mobile.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

E agora, Mané?

Eu, mais uma vez atacando de paródia.
Desta vez, com o mineiro Drummond...
Inspirou minhas dúvidas existenciais pós-tese.



E agora, Mané?
A tese acabou,
a bolsa apagou,
o campus sumiu,
a orientadora esfriou,
e agora, Mané?
e agora, você?
você que é sem título,
que pesquisa os outros,
você que faz citações,
que analisa, defende?
e agora, Mané?

Está sem homem,
está sem emprego,
está sem amor,
já pode beber,
já pode fumar,
cuspir também pode,
a noite esquentou,
o dia não passa,
o bonde não passa,
o riso não passa
não veio a distinção
e tudo começou
e tudo parou
e tudo voou,
e agora, Mané?

E agora, Mané?
Sua crítica palavra,
seu instante de lebre,
sua sede e desgosto,
sua qualificação,
sua pasta de mofo,
seu acervo de livro,
sua tentativa de coerência,
seu limite - e agora?

Com a tese na mão
quer abrir um concurso,
não existe concurso;
quer viver no mar,
mas o mar molhou;
quer ir para o Rio,
Janeiro não há mais.
Mané, e agora?

Se você pesquisasse,
se você concentrasse,
se você publicasse
um artigo acadêmico,
se você quisesse,
se você pudesse,
se você conseguisse...
Mas você não consegue,
você é mole, Mané!

Sozinho na estrada
qual rolling stone,
sem teologia,
sem destino nem rua
para se acomodar,
sem uma universidade
que dê a galope,
você caminha, mané!
Mané, para onde?

sábado, 10 de janeiro de 2009

in english

It is soooo good when you realize that your life and every road you have taken made and make sense...

Even when you feel that the world will not aplaud you for what you are doing, you find you have to do it yourself and clap your own hands.
Later everything fit in place.

On my thesis, I studied how the self-discourse is constructed along history. It is a fact that we describe our past like a coherent story.
Eventhough we know that the discourse of our life is a construction, our life is actually built by roads and paths we accept, that come and go, and latter make all sense because it is part of our own being.

Once in a while we feel that our past is actually part of us.
That the thesis is conected to the MA dissertation...
And that London is not that far.

To Ali. Welcome!

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Sessões andrônicas

A minha mãe é sensacional mesmo....
Ela fez questão de buscar as teses impressas comigo. A alegria dela é contagiante e impressionante. Deu certo. Entrego tudo na sexta-feira, com banca agendadíssima para o dia 03 de março.

Ainda não tinha tido o sentimento de comemoração... Mas Norma imprimiu em mim, com cores fluorescentes, a sensação da celebração. Fui ao supermercado, comprei um Tosti italiano delicioso e quero fazer uma sessão re-re-re-assistindo “Titus”, de Shakespeare.

Fabrício me presenteou com o DVD no meu aniversário, na boca da qualificação. Eu com o dedo do pé quebrado e o prazo terminando, e ele sempre me ajudando... Ele é um desses amigos que todo mundo queria ter.
Resolvi deixar para assistir depois da entrega do texto, e tive uma daquelas noites maravilhosas.

É um filme incrível e não muito conhecido. Tem uma locadora de Bauru que colocou uma etiqueta no DVD, alertando que ninguém gostou do filme! Fá me levou lá pessoalmente para conferir a heresia. Milena, a atendente, disse que todos reclamaram de terem locado “Titus”. Detalhe: é dos filmes que eu mais amo!

Já assisti todas as adaptações do dramaturgo inglês que eu pude. “Titus” foi uma das primeiras peças escritas por ele, mais ou menos em 1590. A direção e roteiro são de Julie Taymor, e é seu primeiro filme. A americana dirigiu, depois, “Frida” e “Across The Universe”.

Anthony Hopkins é Titus Andronicus, no melhor papel que eu vi ele fazer. Tem cenas em que ele até faz aquela boquinha sinistra do “Silêncio dos Inocentes”, sabe? Jessica Lange está toda tatuada na trama. Linda. O cenário mistura uma metrópole moderna com uma Roma antiga com florestas européias labirínticas.

A história traz os temas shakespeareanos: vingança, ódio, amor, poder, luxúria e família(s). Tem cenas chocantes. Tem cenas de teatro. Tem imagens de cortar a respiração.
E são várias.

O filme é longo, com quase três horas. Quando aluguei da primeira vez, também por indicação do Fá, eu assisti, terminei, mudei de poltrona e vi novamente. Assim, de cara, na lata, com vinho.

Fiquei chocada, indagada, apaixonada, impressionada, emocionada.
Ainda fico...





terça-feira, 6 de janeiro de 2009

dá uma angústia...

Minha última madrugada com a tese.

Amanhã, ela vai tomar forma física de 8 cópias de textos, citações, epígrafes, 210 notas de rodapé, 33 imagens, 2 gráficos, 3 tabelas, 5 matérias do New York Times e várias músicas...

Acho que, depois de deixar o pen-drive para a impressão com meu colega Ed (que imprimiu, há 11 anos, meu trabalho de conclusão de curso), vou ter vontade de voltar e gritar: parem as máquinas!

Mesmo eu, jornaleira, tenho angústia dessa coisa de liberar para impressão. O BOM DIA me ajudou muito porque, lá, eu constantemente ficava até o fechamento. Além disso, a primeira edição foi um marco, produzida por uma equipe enorme, muito boa, em mais de 40 dias... Ficamos até o último do último minuto concedido pela gráfica para "fecharmos" as páginas. Todos agrupados, mudando alguma coisa, tentando melhorar, cheios de olheiras, 3h, 4h, 4h30 da madrugada...

Mas precisamos saber colocar o ponto final nas coisas.

Não queria "liberar" minha tese com coisas ainda a serem re-vistas... Tem erros, tem trechos a serem melhorados... Não é como um jornal... As possibilidades de interpretação a um trabalho acadêmico são enormes... Ainda mais no meu caso, que tento casar uma análise jornalística e histórica dentro das restrições de uma pesquisa.
E, principalmente, dentro de todas as minhas limitações.

Sei que é necessário, porque estou esgotada e nem estou mais pensando direito...
Como dizem por aí: precisamos acabar a tese antes dela acabar com a gente!
Na vitrola: Beatles, "I´m so tired". Adoro.
John Lennon parece que está tão cansado quanto eu.

"I'm so tired, I haven't slept a wink
I'm so tired, my mind is on the blink
I wonder should I get up and fix myself a drink
No,no,no.

I'm so tired I don't know what to do
I'm so tired my mind is set on you
I wonder should I call you but I know what you would do

I'm so tired, I'm feeling so upset
Although I'm so tired I'll have another cigarette
And curse Sir Walter Raleigh
He was such a stupid git

You'd say
I'm putting you on
But it's no joke, it's doing me harm
You know I can't sleep, I can't stop my brain
You know it's three weeks, I'm going insane
You know I'd give you everything I've got for a little peace of mind."

sábado, 3 de janeiro de 2009

My top 10 self-events de 2008:

1. O recebimento da bolsa doutorado e o dia da qualificação. Um presente que me levou longe.
2. Seções de psicoterapia inesquecíveis. Frases do Dr. Marcus tão simples, mas que me moveram (ele me corrigiria e diria que eu me movi... rs...).
3. Ler “Ela é Carioca”, do Ruy Castro, “Tarso de Castro”, do Tom Cardoso, “Millôr Definitivo”, do próprio, e “O Riso”, do Henry Bergson em uma tacada só (mas 1 por vez!).
4. Aniversário de 74 anos da minha mãe. Linda, inteira, cheirosa e jovem... E os 36 anos da Milena fofinha, que é a irmã mais PERFEITA que o mundo poderia me dar.
5. A identificação mais racional e consciente da minha sobrinha de que EU sou a tia DELA. A expressão do amor e identidade com a Laila me tirou lágrimas de emoção...
6. Meu aniversário de 34 anos com festa-surpresa dos alunos. Eu não botava fé! Meu sorriso não cabia em mim... E as conversas com alunos e ex-alunos que ocupam espaço no meu coração.
7. Tombo amoroso feeeio, que me fez tirar o olhar de Polyana. Já era hora, balzaca!
8. Festas com a Paola! Não adianta: ela é a Ivete Sangalo da minha vida! A Pá é aquela pessoa que já vem com sol, sabe?
9. Ter dias e mais dias, semanas e meses, até, sem febre! Para quem havia passado dias, semanas, meses e mais meses com 38 graus...
10. Momentos de descobrimento, sempre com a Shú por perto, geralmente na madrugada, revirando os Pasquins, voltando para os livros, buscando inspiração na lua, revendo fichamentos, escrevendo no computador, e, entre um cappucino e outro, encontrar minhas próprias epifanias histórico-jornalísticas. Foi delicioso...



My top 10 world news de 2008:

1. Fidel Castro deixa a presidência de Cuba.
2. Olimpíadas chinesas na madrugada acabando com os jornais impressos. Tadicos!
3. Obama. E eu duvidei até o final...
4. Células tronco. Necessário.
5. Cuba sem Fidel?
6. Eleições municipais. Rodrigo em Bauru (um debate que nunca havia visto na cidade) e quase Gabeira no Rio (só podia ser no Rio...).
7. Finalmente, as discussões ambientais chegaram à esfera pública por aqui!
8. 40 anos do Maio de 68. Bom revisitar uma época tão fundamental.
9. Lula cada vez mais forte. O Brasil também.
10. Sem Fidel???... rs...

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

blog for dummies

Alguém sabe como diminuir minha foto aí do lado?

ps. primeiro post do ano beeem "redículo", como diz minha sobrinha!