sexta-feira, 3 de julho de 2009

MARCIATECA

Alguns filmes alugados recentemente.

ESTÔMAGO: Nossa, este impressiona. O filme não para nem um minuto de surpreender. É nacional, sobre culinária e um retirante paraibano. Detalhe: quando aparece um chapéu de cozinheiro no canto da tela, é só você apertar o “menu” para ler a receita na tv. E vale a pena ler todas - são deliciosamente escritas. Sabe aquela história que, quando termina, você está rindo, e é de algo bem tosco?

ROMANCE: É Guel Arraes, é Jorge Furtado, é Wagner Moura e os clássicos do gênero. É um “Alta Fidelidade” brasileiro com os grandes romances no lugar das músicas, e o teatro ao invés dos bares.

SE EU FOSSE VOCÊ 2: Vale só para ver uma parte. Tony Ramos, depois de incorporar a alma da mulher, faz uma cena que eu assisti umas seis vezes, morrendo de rir em todas: ele com vontade de fazer xixi, se atrapalha todo(a) para tirar o cinto, abrir a calça e segurar a tampa da privada. Hilário.

QUEIME DEPOIS DE LER: Este é de morrer de rir inteiro. Um non-sense adorável com uma turma incrível de atores que se mostram e se superam. Acho que os irmãos Cohen não precisam nem mais assinar seus filmes – a marca deles está ali, no roteiro, nos diálogos... Surpresas até o final.

UM HOMEM BOM: Puxa, que filme belo. E é com um ator que eu admiro demais, o Viggo Mortensen. Muitos o conhecem como “Senhor dos Anéis”, mas eu ainda não o esqueço como “Senhores do Crime”.

DÚVIDA: Entre o fato e a versão; entre a certeza e a opinião; entre julgar e condenar. Foi o que eu vi. E confirma a ideia de que cinema também depende da expectativa que você tem. Eu não esperava muito e gostei.

A TROCA: Uma aula sobre como se conta bem uma história. Aliás, Clint Eastwood está virando gênio. Para mostrar que a idade só traz benefícios para os bons.

O LEITOR: Passo. Não me pegou.

LINHA DE PASSE: Já assisti duas vezes e o filme me impressiona demais, porque é inteirinho bom. Atores, a história, a dinâmica e o jeito de filmar São Paulo. Vale a pena assistir aos extras também.

QUATRO MINUTOS: Alemão, e por influência de minha mãe – que adora um filme que tenha piano. Cenas fortes, ótimos personagens, história difícil e uma parte final que vale a pena.

MARLEY E EU: Recomendação da minha sobrinha. Muito ruim. Mesmo. Mas, quem tem cachorro, se identifica e se emociona. Só que deveria ser proibido para crianças! O tema da morte é explorado de forma muito barata. Por isso que Laila saiu do cinema nos braços de minha irmã, aos prantos...

PERSÉPOLIS: Irã e uma beleza gráfica absurda. A política no cotidiano de uma menina. Adorei.

QUEM QUER SER UM MILIONÁRIO: eu gosto de Danny Boyle. Gostei da relação que ele estabeleceu entre o conhecimento do indiano e a vida dele (dá para discutir isso em termos de historiografia fácil fácil). Mas sabe aquele filme que termina e não deixa muita coisa? Mas talvez foi porque eu tinha assistido ao Milk um dia antes.

MILK:
Fiquei presa do começo ao fim. Tipo de filme que eu amo. Verdadeiro no melhor sentido da palavra. E não dá nem para tentar descrever o Sean Pean. Quem gosta dele, vai se apaixonar ainda mais. Recomendo assistir com legenda em inglês, porque os tradutores brasileiros tiveram muito pudor com alguns termos.


Nenhum comentário: