quarta-feira, 1 de julho de 2009

Jean Charles


Não sei se devo recomendar o filme, porque ele não traz nada de muito surpreendente, apesar de eu ter amado a experiência de vê-lo na telona. Esta brasileira já estava envolvida com aquelas imagens antes mesmo de entrar na sala do cinema em Bauru, segunda à noite.

Poucos casais na sessão, alguns com filhos adolescentes. Eu fui sozinha, porque precisava ser assim. Estava acompanhada de um ator do qual sempre gostei, que me faz rir e que me atrai pacas (eita homem sensual este Selton Mello...), e da cidade que mora no meu coração: Londres.

Ah, eu chorei de emoção com aquelas imagens.

Acho que o que eu gostei mesmo foi de ver as imagens, porque a minha vida lá não teve nada a ver com a do mineiro.

O diretor faz umas tomadas do céu da capital inglesa caminhando pela cidade como se te levasse para lá. E eu fui. O Tâmisa dividindo uma metrópole antiga, passando pela parte mais velha até as construções mais modernas; um contraste tão ilógico quanto belo. Anda pelas ruas com aquelas cores e cheiros mistos, com os quais eu tanto me identifiquei. As cabines telefônicas, já mais modernas, e a voz apertada ao falar com a mãe no Brasil.
O tube, os ônibus de dois andares, o tube...

O tube é onde tudo começa e tudo termina, tanto para quem vai para Londres quanto para Jean Charles.
No tube, todos são iguais mesmo.

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