terça-feira, 18 de agosto de 2009

Minhas crianças


Ganhei dois meninos assim, de cara. E eles vieram depois de várias garotas.
Começou com a Laila, minha sobrinha, que agraciou nosso mundo há pouco mais de cinco anos. Aquela menininha linda, neném, toda cheia de enfeites das tias corujas que ela foi agregando ao longo dos seus passinhos, palavras, frases...

Depois, vieram as duas filhotas das minhas duas Dani´s. Gabi, no Canadá, e a Clara, minha querida, com quem convivo bastante, e que tanto adoro. Depois, veio ainda mais uma, a Giuliana, a segunda Gorlinha com cara de canadense.

Tudo muito lindo no reino das mulheres, e, considerando que sou a terceira de três meninas, lido bem com a coisa feminina. Mas eu sentia falta de um pintudinho. Um sobrinho para brincar de bola, levar xixi na cara... Deve ser porque fui muito moleque quando criança, ou porque gosto de um bom futebol, ou porque sempre pensei em ter um machinho.

Van e Fer trouxeram os dois meninos que eu já amava de longe, desde quando eles nasceram em Buenos Aires, há um ano. Fui acompanhando Caio e Nuno por fotos, vídeos e muita imaginação de como seria minha grande amiga mãe. E quem seriam estes dois seres que nasceram de uma junção tão bonita e desejada?

Ontem, eu os conheci.

Nuno ficou ali, pertinho de mim, com o olhar do tio Cássio, pai da Van, e um sorriso-meio-gargalhada de derreter qualquer metal resistente. Que menino charmoso, fofo, tagarela, aconchegante...
Caio, ah, que mistura mais rica da mãe e do pai. Anda feito um homenzinho forte, com seus braços abertos e sua cabeça erguida. Olha firme nos olhos da gente, o cabeludinho.

Dois leoninos na casa da Capitão Gomes Duarte, onde eu também cresci. O mais interessante é saber que, do mesmo jeito que vi a Van fazer 15, 18, 21, 35 anos, entrar e sair da faculdade, também vou acompanhar os passos dos gêmeos para o resto de nossas vidas. O mais emocionante? Ah, acho que foi sentir a forte ligação que se forma ali, naquele quadrilátero de amor.

A origem de Caio e Nuno também os enriquece. Fernando é de uma doçura e de uma calma quase mineira. É um pai e um companheiro que a gente sonha para viver com uma grande amiga feito a Van... Ah, e ela merece. Uma mãe tão menina, tão amiga, tão brilhante. Tem humor, inteligência e carinho de sobra. É das pessoas mais importantes nos rumos que minha vida tomou.

Agora, estou danada: além de sempre agradecê-la pela amizade e carinho comigo, terei de pagar pau porque Vanessa e Fernando me deram meus primeiros meninos.
E são iluminados, os quatro.

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