segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Gripadíssima


Eu sou aquela pessoa que absolutamente não fica gripada. Todos passam com vírus ao meu lado, e eu permaneço imune. Posso beijar, conviver, fazer tudo que as Secretarias de Saúde estão praticamente proibindo. Mesmo quando é com a Mileninha e com a Laila, minhas duas pequenas, que grudam no meu pescoço, eu no máximo dou uns espirrinhos. Aí, faço uma boa limonada, tomo a aspirina C e durmo. Se sentir que a garganta também está "pegando", faço a minha sopa antigripal (alho, cebola, cenoura ralada, tomate e macarrãozinho) e acordo nova.
Chego até a ser chata com meus amigos que espirram sempre e me preocupo com a reincidência e da fraqueza que abate os gripados. Fico dando minhas receitinhas como se elas fossem milagrosas para todos. Já li em vários lugares que os vegetarianos tem uma imunidade maior, já que não gastam muita energia na digestão da carne. Eu realmente acho que é verdade, porque já tem mais de dois anos que eu não caio de cama por este motivo.
Mesmo assim, a H1N1 está alterando minha vida. Primeiro foi a UEL, que, no final de junho, teve uma visitante “gripada” e suspendeu as aulas por dez dias. Volto eu para Bauru. Depois, retornei para terminar o semestre, tive duas semanas de férias e programei a volta para 3 de agosto, como todas as universidades brasileiras. No final da semana passada, um turbilhão de notícias e pronunciamentos que só a internet conseguiu acompanhar. Era uma faculdade atrás da outra anunciando o adiamento das aulas.
Em Londrina, mantivemos as reuniões. Fui e voltei para Bauru, claro, para recepcionar a Paola, voltando da Itália. Cheguei aqui e a pauta também é a gripe suína. Pior: Dani não pôde ir porque a sogra está com suspeita, e mandou a família toda ficar em casa. Todo mundo já conhece alguém que está ali, doente ou grupo de risco. Agora pouco, soube que também não irei para a facul hoje à noite, conforme previsto: a Unip também deixou para o dia 10.
Não pego gripe, mas me sinto bem gripada.

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