quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Reflexões de final de tese

- não termina, gente. simplesmente não tem fim!

- por que não pode ter citações longas na introdução e nas considerações finais? eu quero! o Bourdieu quer!

- eu empaco. estaciono feito uma mula em uma página, e, depois de 20 minutos paralisantes, disparo, galopo, digitando quase sem pensar.

- será que rola um transplante de mãos? estou detonando as minhas, coitadas...

- quem lê tanta nota de rodapé?

- café e cigarro e suco de açaí e chocolate e coca-cola zero. muita água. e vinho para (tentar) relaxar.

- alguém sabe fazer o tal Sumário? parece que o word tem uma ferramenta que eu procuro, procuro, mas não acho na minha caixinha de conhecimentos de informática.

- e vem, e vai, e volta... bibliografia, fontes, notas, citações, capítulo 1, 2.3.2, epígrafes, insere imagem, faz back-up, salva, salve-se!!! e não termina! não termina!

- uma vontade de juntar todas as pessoas que eu adoro para contar as histórias do Pasquim...

- continuo me chocando com as mulheres daquela época, com Leila Diniz...

- acho que não vai dar nem para ir ver a Márcia Tiburi no Café Filosófico de sexta-feira...

- achei as epígrafes bonitas.... Chico Buarque na abertura de cada capítulo, com "Rosa-dos-Ventos", "Cordão" e "Cálice". Na introdução e nas considerações finais, Drummond: "Certas Palavras" e "Nosso Tempo" (sugestão do Fá).

- sentimento de frustração: impossível dar conta do Pasquim durante a censura militar em uma tese.

- sentimento de amor: passei da paixão desvairada pelo jornal e por seus jornalistas, para amá-los como eles são. defeitos e virtudes. até que a morte nos separe.

Um comentário:

Unknown disse...

Entregue de corpo e alma?