sábado, 1 de novembro de 2008

Eu, relativa!

Uma boa companhia faz seis horas passarem a impressão de alguns minutos.
De um assunto, pula-se para o outro, e sem nem concluir nenhum dos dois, lembra-se de um caso, do acaso, da vida, de ontem, de tudo, dos outros... O primeiro assunto volta à tona entre uma risada e outra, e eu já nem sei que horas são.

O horário de verão contribui para perda de noção do tempo. Então, é culpa da economia de energia? Não. E nem mesmo do relógio. É que é muito difícil encontrar pessoas que falam e ouvem, que te fazem rir e pensar ao mesmo tempo, que emocionam e intrigam – às vezes, no mesmo minuto.

Ah, tempo....

Tantas vezes peço para que você corra rapidinho e me leve até o final de uma hora longa, de um encontro inquietante, de uma noite insone, de uma reunião tensa....
E como você me prega esta peça? Muda de rotação e corre rapidinho quando eu nem quero.

Mas, tudo bem. O tempo, quando está apressado, também parece respirar mais forte.
E ir mais longe.

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