sexta-feira, 13 de março de 2009

Fast!


Preciso sanar minha necessidade de escrever com carinho cada item deste blog e entender que, agora, minha vida está fragmentada. Fast, very fast.
Então, vamos lá:


1. Qual o sentido, depois da defesa, de ser doutora? – pergunta de um amigo da minha irmã que eu mal conheço, por email, que me fez ficar em silêncio absoluto por um tempo.
Faz todo sentido. Aliás, parece que, só agora, tudo faz sentido. Até hoje, minha vida havia sido uma sucessão de acontecimentos e decisões, tomadas com muito pouca racionalidade, devo dizer. Por que só agora absolutamente tudo faz sentido?

2. Atenção à propaganda da pomada Nebacetin, que nem é nova. Vários “tipos” de família aparecem no comercial, sempre com a setinha indicando o “pai” e a “mãe” da história. De repente, aparece uma moça correndo com as amigas e, nela, uma plaquinha de “mãe e pai”. Depois, dois moços caminhando de mão dadas, sendo um deles carregando um filho naquela “mochila” de bebê. A identificação dos dois é “pai” e “pai”. Está no Youtube, é claro.

3. Incrível a irmandade da qual as mulheres compartilham. Sentimentos pela outra e com a outra. O pensamento é recorrente na minha cabeça – certamente porque tenho grandes amigas - mas foi esta semana, depois de assistir a vídeos dos gêmeos da Vanessa, que eu pude sentir o som, a dinâmica, o espaço e o cheiro de abóbora da casa que minha amada amiga, e sua grande família, moram. Vi, nos meninos, um pouco da Van, do Cassinho, irmão dela, do Fernando; vi também mais do que um pai: um grande companheiro. Chorei de emoção. Somos amigas desde os nossos 14 aninhos.

4. O meu arsenal para os concursos está praticamente pronto. O currículo ficou legal, em uma bela pasta, com minha história “torta”. Tenho certificados que nem imaginava; e procuro outros que eu nem guardei! Vocês sabiam que tem universidade federal que pede, além do currículo e suas munições todas, e do memorial descritivo, um projeto de pesquisa para a disciplina? Acho bacana. Outra coisa legal: uma faculdade privada, a PUC de Campinas, também adotou o sistema para contratar professores.

5. Um amigo brilhantemente me disse, dia desses, que a crise chegou as relacionamentos. Sim: escassez, inflação, temor geral, ações em baixa, relações de consumo... Olha a situação em que me encontrei neste final de semana. Fui ao Armazen com meu querido Fabrício – e, há muuito tempo não saímos juntos (e foi ele, Fá, quem me tirou de casa depois da minha separação). Um moço bem interessante chegou perto, teve uma boa abordagem e, quando eu perguntei o nome dele, não consegui entender o que ele falava. Som muito alto. Aí, ele me disse: Meu nome é Cristian, do Cristian e Ralf!
Percebem a crise?
Que bom que, raramente, coloco minhas ações “no mercado”...

6. Sobre o pós-tese: jantar no Templo com minha mãe, Paola, Fabrício, Laura, Dani Guedes, Beto e a Clarinha. Foi delicioso. Uma alegria que foi condizente com o trio de jazz que lá tocava, e a orgia alimentar daquele restaurante. Vinho e caipirinhas de kiwi na mesa. Tudo divino. E os presentes não poderiam ser melhores; por isso, a imagem deles neste texto.
O vinho, Dolcetta D´Alba, é um prazer raro mesmo. Só o Fabrício mesmo... Nunca havia tomado nenhum italiano assim. Guardei a garrafa e a rolha, é claro, para marcar este momento. Um vinho que merece seu brasão.
O outro é de uma originalidade absurda. Descoberto pela Dani, e apoiado pelas meninas, ganhei um John Lennon que fala. Uma achava que era uma estátua; outra, disse que era um tipo de um “falcon”! Ele é lindo, com uma imagem em NY e, ao ser acionado, solta sua voz original, dizendo: “All I´m saying is give peace a chance”. Ganhei um boneco de doutorado! Detalhe: minha cachorra tem medo absurdo do Beatle falante.

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