segunda-feira, 29 de setembro de 2008

SEGUNDONA

Hoje é o casamento do Giu, amigo desde os meus 14 anos, irmão da Paola-minha-irmã, filho parecido do Flávio, meu eterno querido.
É a típica festa que promove um encontro de nós mesmos. Abraços infindáveis com gente que nunca se vê, que se esbarra nas ruas de Bauru ou que a gente vê sempre – mas parece que ama mais em um casamento. Lembram que a gente pertenceu/pertence a algum lugar: o Interativo, o Rock Drinks, o BB Batatas, o BTC, a Plenty... Pontos de convergência que compõem a nossa identidade.

A celebração do amor de duas pessoas faz a gente se vestir lindamente, se arrumar, tirar itens do armário que só saem mesmo nos dias especiais. Até a calcinha – minha superstição! – deve ser nova. Os noivos oferecem a grande festa, sempre linda nos mínimos detalhes, para a diversão de todos. Em retorno, têm nossa atenção e carinho especial o dia todo – principalmente para as mulheres, que fazem verdadeiros rituais para se colocarem especiais também.

Teve uma época em que eu não entendia o esforço todo da instituição casamento – tanto que não fiz nada disso quando casei. Mas entendi, depois de casada, e mais ainda depois de separada, que é importante o ritual de commitment. Não importa a forma.

No caso desse casamento, várias emoções à flor da pele.
Primeiro de tudo: é o Giu, e a família TODA dele mora no meu coração.
Segundo: sem o Flávio, tão lindo, que amava tanto nos ver arrumados e celebrando alguma coisa.
O bifê (sim, buffet aportuguesado – já está no dicionário, mas o Word estava tentando corrigir para BIFE!!! rs..) é o mesmo que casou tanta gente que eu adoro: a Dani Guedes e o Beto, meu primo e afilhado Flávio e a Camila, o Rodrigo e a Débora... Momentos incríveis.
Só que agora, é o Giu, e sei que teremos a festa das festas.
Porque eu não conheço família mais animada que os meus amados “de Angelis”. Mesmo em plena segunda-feira.

A história do casal também é interessante, digna de um filme. Namoraram, foram noivos, separaram-se, viveram outras coisas com outras pessoas, e voltaram a se encontrar - aí preparados para aquele sentimento que já era tão forte no passado. Nós sucumbimos ao carinho e inteligência da Giovana, que ganhou todo mundo.

Que Giu e Gi vivam a alegria de hoje, que com certeza todos exalaremos, todos os dias.

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