Tenho tido sonhos meio cubistas, meio surrealistas, meio psicanalistas. Sonhei que estava visitando uma pessoa no hospital. Depois, estava comendo uma picanha mal passada. Outra noite, corri em uma maratona e fiquei molhada. Também já estive doente e grávida por estas noites (acho que foi quando comi carne). Sonhei com pessoas e lugares que não se combinam, no futuro e no pretérito imperfeito. Vivi aquela sensação estranha de estar flutuando e, de repente, cair na cama, como se voltasse para o próprio corpo. Acordo nervosa, agitada, como se tivesse saído de uma sala onde estava sendo julgada; como se tivesse tomado 20 expressos. Se consigo voltar a dormir, pumba, outro sonho Guernica. E ele vem com tudo, já no meio da trama, sem preâmbulos ou introduções. Só pode ter uma causa: minha vida consciente está tão boa que meu inconsciente está precisando de um pouco de problema ou querendo trazer alguns de volta.
quinta-feira, 30 de julho de 2009
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